Drones: o futuro das entregas?

Não são poucos os exemplos de mercados que estagnaram no tempo, certamente, você poderia listar alguns deles se alguém lhe fizesse tal pedido. O que é pior: muitos mercados, com o passar do tempo deixaram de existir.

Isso nos leva a refletir sobre a importância de um referencial futuro de inovação constante, tanto para atender as demandas mais exigentes, quanto para facilitar a rotina operacional das organizações, proporcionando diversos ganhos para as empresas.

Contudo, uma realidade comum também pode ser observada: determinados aspectos dos mercados sofrem com a falta ou resistência em implementar novas tecnologias e é justamente sobre isso que falaremos no artigo dessa semana.

No artigo dessa semana falaremos sobre um novo modo de fazer entregas que, provavelmente, fará parte dos nossos dias daqui há algum tempo: os drones. Sendo assim, no artigo de hoje falaremos sobre:

  • Qual o cenário no mundo?
  • E no Brasil?
  • Barreiras à implementação
  • Qual a importância dessa inovação?

Qual o cenário no mundo?

A utilização de drones para realizar entregas ainda é incipiente, mas, em alguns países, como nos Estados Unidos, por exemplo, existem mais avanços do que em outras partes do mundo.

Por lá, empresas como Google, UBS (United Parcel Service) – uma das maiores empresas de logística do mundo – e claro, a Amazon já possuem algumas iniciativas, liberadas pela Administração Federal de Aviação, FAA, na sigla em inglês.

A iniciativa mais recente é da gigante varejista Amazon. Em agosto do ano passado, a FAA autorizou a empresa a realizar testes para entrega de produtos, por meio de drones, ou, se preferir “aeronaves não tripuladas”.

Contudo, não se sabe quando esse serviço estará disponível, até porque, por se tratarem de veículos não tripulados, uma série de outras barreiras devem ser transpostas. E no Brasil, qual é o cenário?

E no Brasil?

Por aqui, o cenário ainda é embrionário. Em agosto de 2020, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o início de entregas via drones para produtos comprados pela internet ou telefone.

As operações de entrega via drone por aqui, ainda estão na fase de testes, sendo que somente uma empresa recebeu a autorização para operar neste formato.

Um app de delivery de lanches já faz testes no país, mas, não se sabe quando os testes serão concluídos e a novidade passará a integrar os serviços não só desta empresa, mas, de outras organizações no nosso país.

Barreiras à implementação

Nem tudo são flores. Por maiores que sejam os benefícios e facilidades desse tipo de tecnologia, tanto para as organizações como para os clientes, também existem barreiras e aspectos negativos a considerar.

Será que queremos vários drones, de diversos entregadores diferentes, sobrevoando nossas cabeças o tempo todo? Além disso, existe o grande e real perigo de colisão com pássaros, principalmente em baixas altitudes.

Além do mais, os drones possuem limitação de peso, e os produtos mais pesados, ainda teriam que ser entregues da forma como conhecemos, sem falar no barulho que eles emitem, o que pode gerar poluição sonora.

E em dias chuvosos, por exemplo? Pode esquecer! Ocorreria um acúmulo gigantesco de entregas, principalmente no verão, quando as chuvas são muito comuns.

Outro grande empecilho diz respeito à privacidade das pessoas. Imagina você na piscina da sua casa ou do seu apartamento e vários drones indo e vindo sobre sua cabeça. Tem certeza que nenhum destes veículos está te filmando?

Qual a importância dessa inovação?

Além de promover inovação em uma área praticamente estática da logística as entregas autônomas, inclusive, realizadas por outros veículos não tripulados, oferecem muitos benefícios para a sociedade.

A entrega em massa realizada por drones elétricos contribuirá para reduzir significativamente a emissão de poluentes nas principais cidades do país.

Por parte das empresas, a entrega mediante nesse novo formato, significa redução de custos, operacionais e de mão de obra, maior rapidez na entrega, e, como consequência, aumento na satisfação dos clientes.

Mas, como mostramos (não de forma exaustiva), ainda existem muitos aspectos que precisam ser vencidos para que esse formato possa ser adotado em nosso país, assim como em outros locais do mundo.

Conclusão

Além dos drones, novos modais de entrega, como os veículos autônomos, podem representar no futuro a nova mobilidade de entregas, tanto no Brasil como ao redor do mundo.

Agora que você aprendeu mais sobre os drones, descubra tudo sobre importação e exportação, quais as diferenças entre essas atividades e os principais processos de cada uma.

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